Blog da disciplina Multimídia e Intermídia I da UFAM.
Ementa: prática de laboratório. Utilização de meios tecnológicos para a realização de atividades com ênfase na produção multimídia.
P 5 IHI 108 CR. 4 C.H. 45 PreReq. IHI 102
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
arte postal multimídia
confira esta página com vários trabalhos de arte postal para web.
O Han Hoogerbrugge parece ter usado nesta arte postal apenas desenhos animados no flash. Já a Mariam Ghani usou apenas fotos e audio no flash para remeter a pessoas vendendo algo, pois as fotos em sua grande maioria tem a palavra inglesa sale que significa venda e enfantiza mais essa ideia com várias pessoas falando ao mesmo tempo no audio, inclusive me lembrou até a Marechal Deodoro... O Simon Fithfull trabalha com desenhos que talvez sejam animados no flash... Eu falo muito em Flash porque é o programa que conheço um pouco e sei que ele é capaz de animar muitos desenhos, mas num segundo momento esse vídeo parece ter sido feito no power point, pois a transição de uma cena pra outra lembra muito o comando esmaecer da transição de slides neste programa, no entanto se abandona essa hipótese porque em determinado momento do vídeo a bandeira balança de um lado pro outro e a ponteira de algumas lâmpadas sobem e descem, então creio eu que não se faça isso no power point, contudo se puder fazer essa animação me ensine, pois muitas vezes desconheço toda a potencialidade de determinados programas. Kessia Nóbrega
então... o trabalho da Mariam é bem mais interessante pra mim no contexto dele, pra sociedade americana (já que a autora vive em Nova York), a questão da recente recessão e da súbita perda de várias das certezas que eles tinham foi devastante para muitas famílias e portanto, para todo o âmbito social deles. A Mariam apresenta essa devastação, em um dos pontos mais sensíveis de toda o estilo de vida americano: o comércio. Muitas pessoas faliram, muitas famílias tiveram que mudar o seu ponto de vista para sobreviver, muitas barreiras precisaram ser rompidas para que a sociedade continuasse. O material exibido pela autora são pontos de comércio falidos, ou em estado de falência. Ofertas absurdas, quedas assustadoras de preços, desespero para se livrar de pesos acumulados há muito tempo, mas que ficaram silenciosos até aquele momento. Gráficamente, tudo é muito simples, são fotos e fotos e recortes, um retrato da real paisagem comercial de Nova York. No áudio, notícias sobre as causas e consequencias da recessão.
A brasileita Gisele Beiguelman trabalha com um material ideológico próximo, por ser da sociedade contemporânea também, mas com outra perspectiva, do olhar das ordens e dos direcionamentos. As placas dizem: FIM, CASA PARA ALUGAR, QUARTO PARA ALUGAR, LOJA PARA ALUGAR. É o espetáculo "Do que Eu Devo Fazer". Outras placas utilizam símbolos explícitos, como talheres, carrinhos de supermercado, setas, uma torneira com água pingando, para indicar novamente, proibições e instruções comportamentais que todos nós diariamente, mesmo que de forma insconsciente, seguimos. Para reforçar o intuito da ordem, as placas ganham movimento se projetando para a tela, como numa intenção de se projetar na mente de quem assiste, firmando sua ordem pela força. O gráfico é simples, vermelho e preto e nada mais, o que corrobora a simplicidade da mensagem.
O trabalho de Norman Maclaren é simplesmente fenomenal, ele foi o pioneiro da animação experimental e um grandioso artista, no qual, em sua época revolucionou o mundo da animação com suas técnicas. Nos três vídeos postados neste blog, podemos observar sua grandiosidade, com temas simples Maclaren consegue envolver a todos e passar toda sua beleza por meio de seus filmes. Ele parte de simples movimentos do corpo, até mesmo os vícios mais obscuros do ser humano, tranformando-os em arte, envolvendo sons, disposição de fotografias para dar movimentos ao filmes e outras técnicas que trás a perfeição para quem contempla o seu trabalho.
O Han Hoogerbrugge parece ter usado nesta arte postal apenas desenhos animados no flash. Já a Mariam Ghani usou apenas fotos e audio no flash para remeter a pessoas vendendo algo, pois as fotos em sua grande maioria tem a palavra inglesa sale que significa venda e enfantiza mais essa ideia com várias pessoas falando ao mesmo tempo no audio, inclusive me lembrou até a Marechal Deodoro...
ResponderExcluirO Simon Fithfull trabalha com desenhos que talvez sejam animados no flash... Eu falo muito em Flash porque é o programa que conheço um pouco e sei que ele é capaz de animar muitos desenhos, mas num segundo momento esse vídeo parece ter sido feito no power point, pois a transição de uma cena pra outra lembra muito o comando esmaecer da transição de slides neste programa, no entanto se abandona essa hipótese porque em determinado momento do vídeo a bandeira balança de um lado pro outro e a ponteira de algumas lâmpadas sobem e descem, então creio eu que não se faça isso no power point, contudo se puder fazer essa animação me ensine, pois muitas vezes desconheço toda a potencialidade de determinados programas.
Kessia Nóbrega
então...
ResponderExcluiro trabalho da Mariam é bem mais interessante pra mim no contexto dele, pra sociedade americana (já que a autora vive em Nova York), a questão da recente recessão e da súbita perda de várias das certezas que eles tinham foi devastante para muitas famílias e portanto, para todo o âmbito social deles. A Mariam apresenta essa devastação, em um dos pontos mais sensíveis de toda o estilo de vida americano: o comércio. Muitas pessoas faliram, muitas famílias tiveram que mudar o seu ponto de vista para sobreviver, muitas barreiras precisaram ser rompidas para que a sociedade continuasse. O material exibido pela autora são pontos de comércio falidos, ou em estado de falência. Ofertas absurdas, quedas assustadoras de preços, desespero para se livrar de pesos acumulados há muito tempo, mas que ficaram silenciosos até aquele momento. Gráficamente, tudo é muito simples, são fotos e fotos e recortes, um retrato da real paisagem comercial de Nova York. No áudio, notícias sobre as causas e consequencias da recessão.
A brasileita Gisele Beiguelman trabalha com um material ideológico próximo, por ser da sociedade contemporânea também, mas com outra perspectiva, do olhar das ordens e dos direcionamentos. As placas dizem: FIM, CASA PARA ALUGAR, QUARTO PARA ALUGAR, LOJA PARA ALUGAR. É o espetáculo "Do que Eu Devo Fazer". Outras placas utilizam símbolos explícitos, como talheres, carrinhos de supermercado, setas, uma torneira com água pingando, para indicar novamente, proibições e instruções comportamentais que todos nós diariamente, mesmo que de forma insconsciente, seguimos. Para reforçar o intuito da ordem, as placas ganham movimento se projetando para a tela, como numa intenção de se projetar na mente de quem assiste, firmando sua ordem pela força. O gráfico é simples, vermelho e preto e nada mais, o que corrobora a simplicidade da mensagem.
O trabalho de Norman Maclaren é simplesmente fenomenal, ele foi o pioneiro da animação experimental e um grandioso artista, no qual, em sua época revolucionou o mundo da animação com suas técnicas. Nos três vídeos postados neste blog, podemos observar sua grandiosidade, com temas simples Maclaren consegue envolver a todos e passar toda sua beleza por meio de seus filmes. Ele parte de simples movimentos do corpo, até mesmo os vícios mais obscuros do ser humano, tranformando-os em arte, envolvendo sons, disposição de fotografias para dar movimentos ao filmes e outras técnicas que trás a perfeição para quem contempla o seu trabalho.
ResponderExcluirMurana Arenillas